quarta-feira, 17 de junho de 2020

17/07/2020 Atividades Diagnósticas

 

Vamos continuar testando o aprendizado?

Orientações:

#  Leia e releia os textos com muita atenção.

# Analise as questões e retorne ao texto para ter certeza da sua resposta.

# Na dúvida sobre alguma palavra, recorra ao dicionário.

# São dez questões,  divida-as em três blocos. Vai fazendo aos poucos.

# Você deverá ter todas as questões no seu caderno, mas não se faz necessário copiar os textos, nem enviar fotos das atividades.

# Na sequência, marque todas as repostas no GABARITO (encontra-se no final das atividades).

# Marque o gabarito primeiro a lápis, depois confira e marque à caneta.

# Tire uma boa foto, SOMENTE do GABARITO (observe se ficou nítida ), coloque seu nome completo,série e turma  (Ex.: (Maria Cláudia de Oliveira Barbosa  - 8ºB) e envie para o 98498-7746.





Recomeçando o desafio...

Atividades Diagnósticas

 


SOCORRO! QUERO UM VIZINHO.

De repente, uma bola de futebol cruza meu caminho. Condicionado, reduzi a velocidade: "Onde tem bola, tem menino atrás". Não deu outra. Lá estava o garoto, olhar fixo na "gorducha", como se, naquele instante, ela fosse a única coisa importante no mundo. Talvez fosse. Passado o susto, comecei a refletir sobre aquele modelo de vizinhança. Pude então observar crianças brincando nas calçadas. Uma turma de adolescentes em um banco de praça. Alguns adultos conversando com a porta aberta. [...] Concluí que a construção civil no Ceará, a exemplo dos grandes centros, evoluiu bastante em tecnologia, mas deu passos para trás no modelo de moradia. Não falo das fachadas, layouts internos, acabamentos, ou equipamentos de ponta, que avançaram. Refiro-me ao enfoque social da habitação, aos relacionamentos. Em síntese, continuamos construindo um modelo vertical de habitação que, em um mesmo lugar, junta as unidades e separa as pessoas. Moro, particularmente, em um condomínio vertical com 96 unidades. Uma população de quase 400 pessoas. Devo saber o nome de umas 6, no máximo. É ridículo. Quando me lembro da rua onde morava, em Quixeramobim, no interior do estado, vejo que muito mudou. Tomávamos banho de chuva na rua, adultos e crianças, com os vizinhos. O carro do leite parava e forçava, naturalmente, a aglomeração dos vizinhos. Quem não se lembra de um amigo de infância ou adolescência, conquistado na rua. "Menino, só quer saber de andar na rua", mamãe gritava. Que saudade! Em alguns casos, ainda existe hoje o "mãe, vou descer”; e também a contrapartida: "Menino, só quer saber de viver lá embaixo". Mas não é a mesma coisa. A rua não acaba. Transforma-se em outras, em mato. O muro do condomínio tem um fim. [...] Nossa sociedade entendeu que o chique é menos apartamentos por andar e menos ainda por condomínio. [...]. Trocaria toda essa evolução por um vizinho parado à porta de minha casa, pedindo um alicate, ou um martelo emprestado.

  Paulo Angelim  / Adaptação

 

1. As características do texto o identificam como:

(A) uma crônica, ocasionada por uma reflexão sobre a vizinhança e o passado.

(B) um conto, porque discute problemas dos personagens.

(C) uma notícia, cuja temática é voltada para as brincadeiras de rua com bolas.

(D) uma reportagem, porque descreve o comportamento dos vizinhos e emite opinião.

 

2. O texto faz uma reflexão sobre os problemas das grandes cidades e sobre o isolamento das pessoas. Isso fica expresso em:

(A) “(...)um modelo vertical de habitação que (...) junta as unidades/blocos e separa as pessoas. ”

(B) “(...) a construção civil (...) deu passos para trás no modelo de moradia".

(C) “(...) ainda existe hoje “mãe vou descer (...) mas não é a mesma coisa”“.

(D) “(...) comecei a refletir sobre aquele modelo de vizinhança”.

 

3.Em síntese, continuamos construindo um modelo vertical de habitação que...”. O termo grafado, dentro do contexto em que está inserido tem valor de:

(A) certamente

(B) resumo

(C) reflexão

(D) análise

 

4. Estabeleça diferenciação entre os gêneros notícia e reportagem, identificando as informações corretas.

 I- A notícia é um gênero textual que circula na esfera jornalística em diferentes veículos de comunicação.

II- A notícia é produzida para ser “consumida” rapidamente, tem o prazo de validade bastante curto. 

III- Na reportagem, há a necessidade da pesquisa, detalhamento, ampliação do fato principal, além da consistência argumentativa.

(A) Somente as alternativas I e II estão corretas.

(B) Todas as alternativas estão corretas.

(C) Todas as alternativas estão incorretas.

(D) Somente as alternativas I e III estão corretas.



5. Analisando esta charge, se percebe que ela faz uma crítica a:

(A) a falta de sinalização no trânsito.

(B) a superpopulação nas grandes cidades.

(C) o aumento da quantidade de motos no trânsito.

(D) o risco de acidentes com motocicletas.


LIBERDADE

A coisa mais irada que eu já fiz na vida foi saltar de asa-delta, vi muito verde lá de cima e um mar de tirar o    fôlego.   Nada se   compara      a   essa experiência de liberdade, fiquei me sentindo um pássaro.                                                              

Patrícia Carrara  /  www.voodeasadeltariodejaneiro.com

 

6. Nesse texto, a linguagem utilizada no trecho “A coisa mais irada que eu já fiz na vida foi saltar...” é o estilo de linguagem:

(A) utilizada nos livros.

(B) típica de uma região do país.

(C) falada entre amigos.

(D) utilizada nos telejornais.

 

* Leia o anúncio da campanha pela Redução de Acidentes.

           

 

 7. O slogan: “No trânsito, você é responsável pela vida de quem vai. E pela vida de quem vem. ”

Tem a ideia de conscientizar o motorista:

(A) sobre a obediência do limite permitido de velocidade máxima da via pública.

(B) sobre a prioridade dos pedestres, quando estes estiverem atravessando a via (sobre as faixas delimitadas para esse fim).

(C) a não dirigir bêbado e não ameaçar os pedestres que estejam atravessando a via pública.

(D) sobre as consequências das suas decisões na condução do veículo, tanto para sua vida como para a dos outros.

 

CONTO DE FADAS PARA MULHERES MODERNAS

Era uma vez, numa terra muito distante, uma linda princesa, independente e cheia de autoestima que, enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo estava de acordo com as conformidades ecológicas, se deparou com uma rã. Então, a rã pulou para o seu colo e disse:

- Linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Mas, uma bruxa má lançou-me um encanto e eu transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo. A minha mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavarias as minhas roupas, criarias os nossos filhos e viveríamos felizes para sempre…

… E então, naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã à “sautée”, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria e pensava:

– Eu, hein? … nem morta!                                                               

                                                                     Luís Fernando Veríssimo

 

“sautée” – termo de origem francesa, que quer dizer comida  refogada em óleo quente.

 

8. Qual o ditado popular /provérbio que define melhor a ideia central do conto de Luís Fernando Veríssimo?

(A) Melhor um na mão do que dois voando.

(B) Sempre existe um sapato velho para um pé doente.

(C) Quem ama o feio, bonito lhe parece.

(D) Antes só do que mal acompanhada.

 

9. A expressão: “- Eu, hein?... nem morta!” Nos leva a entender que:

(A) A princesa preferia uma boa degustação de rã, do que um casamento com final feliz.

(B) Casamento era algo que ela sempre sonhou, mas esperava um príncipe de verdade, não uma rã enfeitiçada, dizendo ser príncipe.

(C) A princesa em questão, realmente, era muito diferente das princesas, que até então, conhecemos nos livros e filmes.

(D A princesa não queria se casar, queria mesmo era esnobar os seus pretendentes.

 

10. “A minha mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavarias as minhas roupas, criarias os nossos filhos e viveríamos felizes para sempre…”

 O conectivo destacado se trata de uma conjunção que expressa sentido de:

(A) alternância

(B) explicação.

(C) adição.

(D) adversidade.


 

IMPORTANTE:

* Após resolver as questões, transfira as respostas (à caneta) para o gabarito.

* Envie para a professora (98498- 7746), até o dia 23/06.

 

                                                    Aluno (a): ____________________________

                                                                         8º: _____

 

 

 

 

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