quarta-feira, 12 de agosto de 2020

3ª aula

 


                                                               Olá, alunos!

Na semana passada, revisamos “Notícia” e

na aula de hoje, iremos revisar o

                        "Conto Popular".       



Escola Estadual Presidente Kennedy
Aluno (a):                                                                           Turma:  8º___
Disciplina: Língua Portuguesa                          Professora: Patrícia Bilotti
Conteúdo: Conto Popular
Aula: 3ª                          Mês: agosto                           Data: 12/08/2020

1°- Fazer o cabeçalho, conforme o exemplo acima. 
 - Leia o texto a seguir, depois copie e resolva as atividades.
 (Não copie o texto, somente coloque o nome dele e do autor).
3º Não é necessário enviar esta atividade para a professora.
4º - A correção  desta aula será  sexta-feira (14/08), após a correção, ficará disponível uma  atividade de produção de texto Estejam atentos!


Contos populares (ou folclóricos) são narrativas passadas de geração em geração. Elas não têm autor conhecido. Cada história é aumentada e modificada à medida que vai sendo repetida. A autoria é atribuída ao povo — folk, em inglês. Daí se origina a palavra folclore. Muitos contos populares são bastante antigos. Passando de boca em boca, não eram escritos. Mantinham-se vivos graças à memória dos contadores de histórias.



ESOPO


Esopo era um escravo de rara inteligência que servia à casa de um conhecido chefe militar da antiga Grécia. Certo dia, em que seu patrão conversava com outro companheiro sobre os males e as virtudes do mundo, Esopo foi chamado a dar a sua opinião sobre o assunto, ao que respondeu seguramente:

-- Tenho a mais absoluta certeza de que a maior virtude da Terra está à venda no mercado.

-- Como? – perguntou o amo, surpreso – Tens certeza do que estás falando? Como podes afirmar tal coisa?

-- Não só afirmo, como, se meu amo permitir, irei até lá e trarei a maior virtude da Terra.

Com a devida autorização do amo, saiu Esopo e, dali a alguns minutos, voltou carregando um pequeno embrulho. Ao abrir o pacote, o velho chefe encontrou vários pedaços de língua e, enfurecido, deu ao escravo uma chance para se explicar.

-- Meu amo, não vos enganei – retrucou Esopo --- A língua é, realmente, a maior das virtudes. Com ela podemos consolar, ensinar, esclarecer, aliviar e conduzir. Pela língua os ensinos dos filósofos são divulgados, os conceitos religiosos são espalhados, as obras dos poetas se tornam conhecidas de todos. Acaso podeis negar essas verdades, meu amo?

-- Boa, meu caro – retrucou o amo – Já que és desembaraçado, que tal trazer-me agora o pior vício do mundo?

-- É perfeitamente possível, senhor. E com nova autorização de meu amo, irei novamente ao mercado e de lá trarei o pior vício de toda Terra.

Concedida a permissão, Esopo saiu novamente e dali a minutos voltava com outro pacote, semelhante ao primeiro. Ao abri-lo, o amo encontrou novamente pedaços de língua. Desapontado, interrogou o escravo e obteve dele surpreendente resposta:

-- Por que vos admirais de minha escolha? Do mesmo modo que a língua, bem utilizada, se converte numa sublime virtude, quando relegada a planos inferiores, se transforma no pior dos vícios. Através dela tecem-se as intrigas e as violências verbais. Através dela, as verdades mais santas, por ela mesma ensinadas, podem ser corrompidas e apresentadas como anedotas vulgares e sem sentido. Através da língua, estabelecem-se as discussões infrutíferas, os desentendimentos prolongados e as confusões populares que levam ao desequilíbrio social. Acaso podeis refutar o que digo? – indagou Esopo.

Impressionado com a inteligência invulgar do serviçal, o senhor calou-se, comovido, e, no mesmo instante, reconhecendo o disparate que era ter um homem tão sábio como escravo, deu-lhe a liberdade.

Esopo aceitou a libertação e tornou-se, mais tarde, um contador de fábulas muito conhecido da Antiguidade, cujas histórias até hoje se espalham por todo o mundo.

(Autor desconhecido)

http://odemartins.blogspot.com/2014/05/interpretacao-de-texto-8-ano.htmlAcesso em 06 de jul de 2020.

 

1) Quem são os protagonistas deste conto?

O Chefe militar da Antia Grécia  e o escravo (Esopo) 

2) O trecho “indagou Esopo” pode ser escrita, mantendo-se o mesmo sentido, como:

a) (  ) respondeu Esopo;

b) (  ) percebeu Esopo;

c) (X) perguntou Esopo;

d) (  ) assegurou Esopo;


3) Segundo o texto, a língua tanto serve para as virtudes quanto para os vícios do mundo.

Como exemplo de virtude e vício, respectivamente, podem-se citar:

a) (  ) ensinamentos filosóficos e conceitos religiosos.

b) (  ) discussões infrutíferas e obras literárias.

c) (  ) rede de intrigas e desentendimentos.

d)(X)“impressionado com a inteligência invulgar do serviçal...”) ensinamento das verdades santas e criação de anedotas vulgares.

 

4) Dê o significado do adjetivo invulgar, no trecho “impressionado com a inteligência invulgar do serviçal...”

Rara -“impressionado com a inteligência rara do serviçal...” 


5) Enumere a segunda coluna de acordo com a primeira:

(A) Personagens principais

(B) Local onde aconteceram os fatos

(C) Desfecho

(D) Narrador observador

(D ) Esopo era um escravo de rara inteligência que servia à casa de um conhecido chefe militar.

(A) O chefe militar e o escravo.

(B) Antiga Grécia.

(C) Esopo foi a libertado e tornou-se, mais tarde, um contador de fábulas muito conhecido da Antiguidade

 

6) Em “Ao abri-lo”, o pronome foi usado para substituir

a) (X) pacote.

b) (  ) amo.

c) (  ) primeiro.

d) (  ) Esopo.


 7) Qual foi o motivo que levou à libertação do escravo Esopo?

O motivo  que levou à libertação de Esopo foi sua grande sabedoria.


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